Somos seres errantes
desconhecedores de gestos,
de olhares e de palavras.
Somos bravos fingidores
trapaceiros sublimes,
autênticos simuladores.
Somos feitos de palavras descoladas
de egos abalados,
almas feridas...
Somos espelhos sem razão,
reflexos abandonados
do nosso próprio coração.
Somos ávidos de amor,
predadores de desejo e paixão,
sequiosos de prazer,
alimentados pela sofreguidão
de não mais sentir dor.
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