Perguntou-me o que sentia.
Respondi-lhe com honestidade,
apenas a verdade.
Disse-lhe que queria ficar
e que me estava a apaixonar.
Não havia forma de evitar.
Chegara o momento de lhe declamar
todas as palavras perdidas no tempo
Testemunhas do nosso próprio silêncio,
prisioneiros dos nossos próprios sentimentos,
apaixonados incompletos.
"Deixaste o meu coração a flamejar"
- Disse-lhe eu, embebido
completamente extasiado e derretido
com os olhares intermitentes
e os lábios trémulos que me desejavam.
Perguntou-me se queria ficar.
Respondi-lhe "sim".
Sem medos ou hesitação,
abraçei-lhe o coração.
Sem comentários:
Enviar um comentário